"(...)We are the robots
Ja tvoi sluga
Ja tvoi Rabotnik robotnik
We are programmed just to do
anything you want us to
we are the robots(...)"
(Kraftwerk - The Robots)
A algumas semanas atrás eu vi uma matéria em várias mídias comentando sobre um tal de David Levy, especialista em Intaligência artificial que escreveu um livro entitulado, "Robots Unlimited: life in a virtual age", onde ele trabalha muito em cima das possibilidades de futuras interações sexuais entre homens e robôs. A partir daí saí em busca de algo mais profundo e achei na área de sexualidade do site about.com uma entrevista feita pelo Cory Silverberg, com o David Levy (quem quiser lêr é só clicar aqui), e achei muito interessante, mas entrarei nas questões levantadas por ele em outro texto.
A partir daí comecei a me questionar sobre algumas questões, já não vivemos de certa forma em uma época onde nos relacionamos sexualmente com máquinas? Já não direcionamos muitas pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos para o ato de nos dar prazer? E claro a pergunta que não quer calar, será que os japoneses já tem alguma série de filmes, hentais, animês e um nome para o fetiche com robôs?
Então nada melhor que uma série (mais especificamente uma trilogia pq eu sou "nerd"), para pensarmos um pouco sobre essas questões, o primeiro post será sobre o imaginário do robô, a idéia do fetiche com a máquina, a ficção-científica já trazendo isso em suas histórias, hq´s, mangás, e japoneses (as vezes eles me dão medo). No segundo post falarei sobre o hoje, o que temos sobre essa relação em nossa sociedade nos dias atuais, como essa prática de buscar o prazer à qualquer custo tem uma longa trajetória de vida, e por fim , o terceiro vai tratar de pesquisas na área e o que se promete para o futuro.
Espero que gostem, e que eu consiga dar conta disso tudo durante essa semana. Até a próxima pessoal!
Fortuna!
* foto de Sebastian Niedlich (Grabthar), mostra o robô do clipe "All is full of love", da Björk, em exibição especial no museu de comunicação de Berlim.