17.5.08

Sexo, homem x máquina (1/3): Imaginário do robô ou...

... Todas as replicantes são gostosas.





Salve meus inexistentes leitores, após um bom tempo sumido estou de volta, continuando minha trilogia sobre sexo homem x maquina, essa loucura toda que eu em meu pouco juízo resolvi escrever.

Tenho aqui em casa um livro chamado "Ficção Científica Brasileira: Mitos culturais e nacionalidade no país do futuro", escrito pela americana M. Elizabeth Ginway, em que ela discute toda a temática com relação ao Brasil e sua cultura relacionado a produção literária em ficção científica, e nesse livro ela comenta sobre o ícone do robô, é muito interessante pois ela cita um autor chamado Wolfe que coloca o robô como uma imagem alternativa da humanidade, muito mais que um simples substituto dos homens, e remonta a toda uma idéia ligada a própria escravidão, por isso ele muitas vezes pode ser visto como o submisso, mas tambem nele está o medo da revolta.

Talvez esse misto de submissão e rebeldia tenha uma mistura muito interessante dentro das mentes pervertidas, na verdade se você pensar que existem fetiches em se esfregar em balões de festa (falei esfregar e não voar com eles), a perversão por robôs parece até algo tranquilo, mas essa questão é para o próximo post, nesse vamos lembrar algums robôs com apelo sexual da cultura pop.

Bom, realmente não fui muito a fundo nessa questão, imagino eu que se chafurdasse em animês e mangás (hentais ou não) com certeza encontraria um caminhão de referências, mas vamos lá, a primeira lembrança que tive nessa questão foi um filme chamado "Cherry 2000" do diretor Steve de Jarnatt, protagonizado por David Andrews, e Pamela Gidley (como Cherry 2.000), também participam desse filme Laurence Fishbourne, e Melanie Griffith, O filme de 1987 apresenta um homem que vive bem com sua alta tecnologia e sua amante/esposa perfeita, um robô chamado Cherry 2000, porém um dia Cherry fica avariada, e o homem sai em uma jornada em busca da peça avariado, se aventurando em um mundo devastado tendo como combustível o amor ao seu robô, e ao longo do caminho descobre que mulher de carne e osso é bem melhor.

Temos de lembrar também da replicante interpretada por Daryl Hannah, a Pris, em um dos melhores filmes de ficção científica já feitos "Blade Runner". Pris é um replicante ou seja, é um ser biológicamente construído, cuja função era a prostituição, e se pensarmos um pouco em ficção científica, principalmente as que tem uma temática mais cyberpunk a utilização de robôs ou modificações tecnológicas para o prazer é algo recorrente, podemos ver por exemplo em filmes como "Inteligencia Artificial" várias referências, no Neuromancer de William Gibson não há robôs fazendo prostituição, porém as garotas são conhecidas como bonecas e tem um implante que faz com que a pessoa possa ser desligada, ou seja a garota se desliga e o cafetão manda pessoal entrar e fazer o que quiser, no fim do "expediente" ela é religada e ganha seu dinheiro, foi assim que Molly a samurai urbana Motherfucker consegue grana para colocar seus implantes óticos e navalhas por baixo das unhas (Marvel merecia um processo de plágio com a Lady Letal).

Enfim, post já esta se alongando e não quero comentar nada sobre a Vicky para não ter nenhum tipo de peoblemas legais, se bem que ja vi empresas japonesas que fazem umas real dolls com jeito de criança, e ai entra a questão do onde chegaremos, porém isso é questão para os dois próximos posts, para finalizar uma cena ardente entre com Rachael, a linda replicante interpretada por Sean Young, e um incerto humano (pode ser um caso de relacionamento entre dois replicantes) Harrisson Ford.


Um comentário:

Anônimo disse...

Aeeeeee

Depois de meses de espera pelo início da saga bizarra, temos um belo texto para apreciarmos. Parabéns cara Guilherme!