27.12.07

Oh Lord, please don’t let me be misunderstood.

Cinco dias desde o último post, agora passou o período de natal e rumamos às comemorações de fim de ano, mais um ciclo se fechando, e o balanço da semana foi ótimo, muita comida barriga adentro ao longo de casa de amigos e parentes, algumas taças de um bom vinho, fico imaginando essas comemorações a séculos atrás, mudam-se os hábitos, todo o papo de higiene, copo, talheres, mas no fundo a vontade de festejar e comemorar, comer e beber tudo para festejar a sua existência ainda permanece.

Fora isso essa semana assisti ótimos filmes e séries, pela TCM passou dois clássicos fabulosos no dia 25, Casablanca e Gata em teto de zinco quente, o primeiro um dos maiores clássicos da época de ouro de Hollywood, com frases antológicas (toque Sam, pelos velhos tempos, toque "as time goes by") sem contar a forte interpretação de Humphey Bogard, e a estonteante beleza de Ingrid Bergman, um filme que com certeza é para ser visto e todos sabem disso, porém me surpreendi com o "Gata em teto de zinco quente", pois sem conhecer a sinopse não tinha nenhuma perspectiva sobre o que esperar e fiquei besta. A História do filme em si é bem mediana, é um típico filme sobre atrito entre gerações o que em 1958 (ano do lançamento do filme) está começando a ficar em voga e vai desembocar nas juventudes transviadas, James Dean, Marlon Brando...

Gata em teto de zinco quente conta a História de uma família à espera do pai que havia ido ver se sua saúde estava bem, em pleno dia de seu aniversário. A família se compões por um filho bêbado e ex atleta fracassado (Paul Newman) que não ama mais sua mulher (Elizabeth taylor), pois acha que ela teve envolvimento na morte de um amigo, o outro filho (jack carlson), um pau mandado do pai é casado, tem uma penca de filhos e não vê a hora do velho morrer para ficar com a fortuna. O pai é interpretado por Burl Ives, um velho que não ama ninguém, e manipula a todos, e a mãe (Judith Anderson), uma mulher submissa ao marido.

O filme por mais que tente colocar Elizabeth Taylor como a principal, perde quando começa uma série de discussões entre os personagens de Paul Newman e Burl Ives, uma série de diálogos fabulosos que simplesmente nos faz ficar pesarosos por filmes assim não existirem mais. Enfim, assitam se puderem!

Essa semana também assisti à série Californication, foi a primeira temporada direto, todos os episódios seguidos e vou lhes falar, David Duchovny me surpreendeu em suas atuações, você depois de um tempo começa a esquecer do bom e velho Mulder e a coisa engrena muito bem, mas não gostei da season finale, vamos ver como a coisa vai começar na segunda temporada.

Feito o balanço da semana vou pensar em mais alguma coisa interessante pois vou passar uma semana na praia vendo meu amor :D

Fortuna!

2 comentários:

A. Diniz disse...

Dave Duch deve ter chegado no agente e dito "estou cansado de convenções de nerds! Eu quero um seriado que seja bom de verdade, e que eu possa afogar o ganso! Na primeira cena! Com uma freira!"

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E Vivian Leigh merece o Top 5!

Anônimo disse...

Olá,
Se você está recebendo este e-mail é porque eu localizei você, seu blog, ou site e identifiquei você com o meu novo projeto. Deixo aqui meu convite a conhecer um jornaleco (zine) que briga pelo social. Você escreve? Quer colaborar com teus artigos? Apreciariamos muito!

bom...

Até mais!
Espero respostas!


Diego Gatto

www.vergonhasdobrasil.tk